por: Aline Sousa
Foto: Canva
A dúvida sobre como a falta de sono acelera o envelhecimento é comum. A resposta está no fato de que o sono não é apenas um descanso para a mente, mas o principal momento de reparação e regeneração da nossa pele.
Durante o sono profundo, nosso corpo libera hormônios de crescimento que atuam na reparação das células danificadas ao longo do dia pela poluição e pelo sol. Dormir pouco interrompe esse processo vital.
A falta de sono também compromete a produção de colágeno, a proteína responsável pela firmeza e elasticidade da pele. Com menos colágeno, a pele se torna mais flácida e propensa ao surgimento de rugas.
Além disso, noites mal dormidas aumentam os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. O excesso de cortisol pode quebrar as fibras de colágeno e elastina, acelerando ainda mais o processo de envelhecimento.
A hidratação natural da pele também é afetada. Sem o descanso adequado, a barreira cutânea fica enfraquecida e perde mais água, resultando em uma pele mais seca, opaca e com linhas finas mais aparentes.
Estudos da USP mostram que dormir menos de 6 horas por noite aumenta em até 30% o risco de surgimento de sinais de envelhecimento, como rugas e manchas, provando a conexão direta entre sono e saúde da pele.
Então, como a falta de sono envelhece? Interrompendo a reparação celular, diminuindo a produção de colágeno e aumentando o estresse. O sono de qualidade é, literalmente, o melhor e mais barato tratamento de beleza.